No último mês conferi alguns filmes e livres que valem a indicação! Confere tudo e anota, assisti, lê e conta o que achou!
FILMES
Diário de Um Jornalista Bêbado me chamou atenção não só por estrelado pelo grande Johnny Depp, mas também pela profissão abordada. Como vocês já sabem, eu curso jornalismo e me sinto tentada a assistir tudo que envolve editoras e jornais.
Um filme lançado em outubro de 2011 e dirigido por Bruce Robison.
Foto: Reprodução \ Cena do filme. Paul e Chenault ( Amber Heard). |
"Em meados de 1960, Paul Kemp ( Johnny Depp), um alcoólatra divorciado e romancista, foge para San Juan, Porto Rico, onde trabalha como um réporter para um jornal. Rapidamente faz amizade com um rapaz do local, e juntos vivem uma vida feliz de rum e alucinógenos até que um desenvolvido esquema de corrupção em que estão envolvidos entra em colapso."
O filme em si não apresenta final grandioso e surpreendente. Considerei a história fraca, no entanto ele coloca em pauta a ética jornalistica se envolvendo em uma corrupção na qual ele não concorda. Dá para dar boas risadas e é recomendável para quem busca filmes descontraídos, mas sem grandes compromissos.
-
Alemão é um produção brasileira lançada no passado e dirigida por José Eduardo Belmonte.
O enredo é bem convidativo, entender a tomada do alemão e a guerra que envolveu até tanques de guerra para a pacificação fica interessante e instigante para a maioria. Foi a simples curiosidade de entender como tudo aconteceu que me levou a assistir, além da insistência do meu namorado carioca para que eu visse.
Foto: Reprodução \Cena do filme, Playboy (Cauã Reymond) era o chefe do tráfico do Morro do Alemão. |
Apesar de eu ter lida criticas duras sobre o filme, achei a ideia de retratar tudo aquilo muito interessante. Assisti o filme todo muito atenta e confesso que traz realidades e cenas marcantes. Mas, acredito que ele foi abordado de maneira errada.
Ele deveria trazer uma visão mais geral e não somente girar nos conflitos dos policiais infiltrados durante o tempo que ficaram escondidos dos traficantes.
O final não foi surpreendente para quem leu os noticiários da época em que a tomada aconteceu.
Me fez pensar se a pacificação nos morros são de fato desnecessárias, considerando o transtorno que isso causa aos moradores e o perigo em que a população fica exposta. Tem um cunho social muito grande e para quem gosta de filme de ação e tiros, além de assuntos sociais, será uma boa indicação.
-
Guardiões da Galáxia foi uma febre nos cinemas no ano passado. Fiquei naquela promessa de ir no final de semana e sair de cartaz e eu não assisti, aquele velho drama.
Finalmente consegui sentar e vê-lo de cabo a rabo em um desses finais de semana, demorou quase um ano, né?!
Foto: Reprodução \Cena do filme com o quarteto de heróis. |
"O impetuoso aventureiro Peter Quill se vê como objeto de uma caçada implacável após roubar uma misteriosa esfera cobiçada por Ronan, um vilão poderoso com ambição que ameaça todo o universo. Para fugir do determinado Ronan, Quill é forçado a fazer uma complicada aliança com um quarteto desajustado- Rocket, um guaxinim atirador, Groot, uma árvore mutante humanoide, a mortal e enigmática Gamora e o vingador Drax, o Destruidor. Mas, quando Quill descobre o verdadeiro poder da esfera e o perigo que ela representa para o cosmo, ele deve fazer seu melhor para reunir seu grupo desorganizado para uma última e desesperada resistência."
Um filme cheio de efeitos especiais e com o tipo de enredo que poderia render uma trilogia, e o segundo da serie já está marcado para 2017. A história em si não me provocou muitas emoções.
Traz descontração e divertimento, para quem assistir com bastante atenção e sentimento talvez traga algumas aflições e momentos de "torcer" pelos heróis. Um filme muito bem produzido, recomendo para quem curte essa coisa de heroica, luta do bem e mal e quem é fã de Marvel, mas também serve para quem é apreciador de bons efeitos especiais e visual bem elaborado.
-
Fruitvale Station: A Última Estação foi aquele filme que eu achei perdido pela locadora quando estava lá no Rio em busca de coisas novas para assistir no final de semana.
Lançado em janeiro do ano passado e estrelado por Michael B. Jordan, ainda conta com a direção de Ryan Coogler. Baseado em uma história real.
Foto: Reprodução \Oscar Grant e seus amigos sendo repreendidos pela polícia em cena do filme. |
"Oscar Grant (Michael Jordan) tem 22 anos e acaba de ser demitido do emprego por chegar constantemente atrasado. Ele esconde esta notícia de Sophina (Melonie Diaz), a mãe de sua filha, por achar que pode recuperar o emprego após conversar com seu chefe. Bastante ligado à mãe (Octavia Spencer), Oscar enfrenta problemas quando resolve ir com Sophina ver as festividades de ano novo em San Francisco. "
Outro filme de cunho social, que apresenta o racismo. A história é triste e me arrancou lágrimas. É um filme doce, eu diria tipico de sessão da tarde, mas eu particularmente gostei do enredo e me emocionou.
-
Moulin Rouge: Amor em Vermelho faz parte de uma lista de filmes que eu devo ver para a faculdade. O resultado disto, foi um filme a mais para minha lista de preferidos.
"Christian (Ewan McGregor) é um jovem escritor que possui um dom para a poesia e que enfrenta seu pai para poder se mudar para o bairro boêmio de Montmartre, em Paris. Lá ele recebe o apoio de Henri de Toulouse-Latrec (John Leguizamo), que o ajuda a participar da vida social e cultural do local, que gira em torno do Moulin Rouge, uma boate que possui um mundo próprio de sexo, drogas, adrenalina e Can-Can. Ao visitar o local, Christian logo se apaixona por Satine (Nicole Kidman), a mais bela cortesã de Paris e estrela maior do Moulin Rouge."
O visual do filme é apaixonante. A história pode ser considerada clichê, mas o final arranca lágrimas até dos mais fortes. Mostra um pouco do erotismo do cancan, a libertinagem sexual que vivia a época da revolução bôemia, lá em 1899. É um lindo romance musical, com pitadas de comédia e músicas atuais como "Like Virgin" da Madonna e também com operas, como "La bohéme" de Giacomo Pucini. Ainda tem o charme parisiense...Ah, assistam!
LIVROS
Como o Starbucks Salvou Minha Vida
Sobre um senhor de 64 anos que fica falido após passar a
vida como alguém de classe média alta. Dedicou sua vida a uma grande empresa de
publicidade, a qual exigia toda disponibilidade e o fez perder anos e momentos
maravilhosos com sua família. Teve um relacionamento extra-conjugal que
determinou sua falência.
Deixou sua casa luxuosa aos filhos e as ex-mulher e
posteriormente foi largado pela mãe de seu novo filho Jonathan, que havia sido
fruto da traição. Teve de desistir da sua vida de publicitário, quando viu em
Crystal, uma gerente da Starbucks, a oportunidade de conseguir um novo emprego
e se reerguer.
Alugou um sótão pequeno e lá não vivia muito do seu tempo,
pois se dedicava integralmente ao seu prazer de trabalhar com café e o no tempo
que o restava, fazia questão de ver os filhos e desfrutar com Jhonatan o que
não havia desfrutado da infância de seus outros 7 filhos, já adultos.
O livro de inicio me pareceu fraco, o enredo não me
despertou grande interesse e com o desenvolvimento acreditei piamente já saber
o final. Surpreendeu-me positivamente, inclusive em seu final e me arrancou
lágrimas sinceras, apesar de tê-lo achado meio vago. É um bom livro pra quem
ainda não tem tanto gosto por leitura e opta por livros mais curtos ou quem
está com aquela “ressaca” dos livros extensos.
Apesar de ter gostado assumidamente, até porque minhas
lágrimas no final (sou emotiva sim) me denunciaram, achei que possa ser uma
grande jogada de marketing da Starbucks, o livro destaca o tempo todo sobre as
vantagens de trabalhar lá e como o café é produzido e só é vendido o melhor em
suas lojas, todos são respeitados e etc.
O choque de classes é uma coisa a se pensar, deveriam ter
trabalhado mais isso e acredito que o clímax foi dado logo de inicio, no
entanto não me senti entediada durante suas 200 paginas. Traz uma mensagem
otimista.
No entanto, é destacada a parceria das pessoas e os laços de
amizade que criaram e foi justamente por isso que dei uma choradinha. Existem
ambos os lados de interpretação, mas se você procura por uma história muito bem
estruturada e com grandes conflitos, não é um livro pra você! Se sua intenção é
ler um pouco, se distrair e tirar uma mensagem bacana disso, leia com certeza.
-
-
Rota 66: A História Da Polícia Que Mata
"Um livro já consagrado pelo público e pela crítica, onde o autor desmonta a intricada rede que forma o ´esquadrão da morte oficial´ montado em São Paulo. Resultado de uma investigação meticulosa e audaciosa, a obra foi escrita por Caco Barcelos, que é correspondente internacional da Rede Globo e considerado um dos jornalistas de maior prestígio dentro da emissora, pela audiência conseguida por suas reportagens."
Indicação do meu professor, um livro maravilhoso. Quando peguei na biblioteca, ainda estava com um certo preconceito... Um livro policial não me parecia muito atrativo e meu medo era ser muito técnico e cheio de números, estatistas e expressões, siglas que eu não entenderia.
As histórias de injustiças são muito bem contadas, causam surpresa, aflição, aquela vontade de comer o livro, aquela dependência de saber a continuação da história. Existem sim partes estatísticas e com números, mas são poucas e não se arrastam pelo capitulo todo.
Uma apuração absurda feita pelo Caco, um trabalho minucioso, feito com muita vontade e com narrações avassaladoras.
Mesmo que você não seja fã deste tipo de livro, leia. Não haverá arrependimentos.
Espero que vocês tenham curtido as indicações, assistam os filmes e leiam os livros! Me enviem também sugestões, adoro quando vocês participam.
Beeeijos
Beeeijos
![]() |
Letícia Saraiva |
1 comentários