braza
braza em são paulo
“O dinheiro e a politicagem ainda interferem muito na divulgação da arte no país”, declara Danilo Cutrim, do Braza
20:32Sonora![]() |
(Foto: Divulgação) |
Parece
que foi ontem, mas o anúncio oficial do término do Forfun está prestes a
completar um ano e meio. E, após nove meses, Braza nasceu das mãos de Nicolas
Christ, Danilo Cutrim e Vitor Isensee.
Desde
então, o power-trio têm rodado o país com uma agenda lotada de shows que, a
cada data que passa, o público já enche as redes sociais de comentários como
“já podem voltar”. E mal acabaram de ir.
Mas
Braza é isso. E, se os fãs por um momento se sentiram desamparados, ganharam um
projeto que, segundo Danilo Cutrim, “é a fusão dos anseios e pensamentos de três
integrantes do Forfun, ao lado de muita gente bacana, em outro momento, em um
outro lugar.”
Essa
fusão trouxe a reafirmação de alguns valores reformulados, em uma vertente mais
determinada, o reggae e o hip hop que podem ser sentidos – e muito bem
interpretados – no primeiro disco, homônimo, do trio. As referências, como
contou Cutrim, são muitas e “foram as mais diversas. Desde o duo sul-africano Die
Antwoord, até o mestre Milton Nascimento”.
Os valores não se mantêm apenas no estilo, nas composições e na sonoridade. A conversa vai além e tem a política interferida diretamente nesse processo. “A maior dificuldade [de fazer música no Brasil] é que o dinheiro e a politicagem ainda interferem muito na divulgação da arte no país. Há uma concentração cultural muito forte, mas que aos poucos está sendo furada.”
A
ideologia que o Braza carrega é consistente. A independência do trio não tem
nada a ver com uma busca idealizada de um mercado fonográfico acolhedor. O
problema é muito mais simples – e grave – do que podemos identificar: “Na nossa
visão, o problema não é fazer música comercial, mas sim fazer música sem
sinceridade, porque aí fica frio e perde o sentido da arte e, consequentemente,
da vida”.
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(Foto: Reprodução/Facebook) |
E, quando falamos de grande mídia, não poderíamos esperar uma resposta mais madura de artistas que se mantiveram por 14 anos na estrada e perto dos “trinta e poucos” sem tempo para hiato do que: “Temos que usá-la para divulgar o que achamos positivo, da maneira que achamos bacana. A relação tem que ser simbiótica, e não de parasitismo", finaliza.
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