A equipe SONORA se inspirou no que conheceu no último ano para recomendar uma playlist de peso ao ano que acabou de chegar. Cada uma preparou uma lista detalhada, com motivos para músicas preferidas e juntamos tudo aqui! Chega mais que a seleção caminha entre todos os ritmos e com certeza vai te fazer relembrar aquela banda que ficou pra trás ou descobrir um novo nome incrível para 2017. VEM!
![]() |
(Ilustração: Christripes para MTV Italian\ behance.com) |
Medulla
Vic: “Tenho
nas minhas preferidas há uns três anos. Com o disco 'Deus e o Átomo', com
certeza esse ano o público mais mainstream pode esperar ouvir o nome deles
por aí. 'Abraço' é minha faixa favorita e recomendada.”
Let: "Conheci
Medulla em ‘MVMT’ (2014). O lançamento do disco mais recente mostrou um novo lado, mas ainda trouxe referência dos discos antigos. A minha
preferida é ‘Travesseiro Azul’."
Gabi: "Quando ouvi as músicas novas me apaixonei completamente, adoro o fato
deles terem muita influência do rap e misturar isso com o rock. Medulla não
saiu da minha playlist."
Alarmes
Let: “Alarmes
entrou pra minha playlist no começo de 2015. Com o lançamento do disco 'Em Branco', que aconteceu em março, virou
indicação sempre."
Gabi: "Conheci por indicação da Letícia e fiquei viciada na música 'Mas Não Sei'.
Uma das metas de 2017 é ouvir Alarmes mais afundo".
Liniker
Vic: “Estourou ano passado com poucas músicas disponíveis e acabou lançando, com os Caramellows,
o “Remonta”, primeiro disco da carreira. A pegada soul não é o que mais escuto,
mas me apaixonei pela faixa “Sem Nome, Mas Com Endereço”, vale ouvir”.
Braza
Let: “Passei
anos tendo uma certa resistência ao Forfun, sem muitas explicações, apenas
gosto mesmo. Mas Braza me abriu portas pra um ritmo envolvente que eu ainda não conhecia”.
Gabi: "Sempre
fui fã de Forfun, ouço a banda desde 2004. Então veio o Braza, e já amei de cara. Essa nova fase só
mostrou a banda muito mais segura do caminho que seguir. O som está incrível".
Jaloo
Let: “Eu decidi renovar meu gosto musical dentro das coisas nacionais no último ano. Fiquei
presa pelo rock por um bom tempo, então fui pesquisar...Foi aí que encontrei o Jaloo".
Ventre
Vic: “Conheci
bem no começo do ano, fui a um show antes de ouvir o disco inteiro. Tudo se
mistura e nem parece que são apenas três artistas no palco. Ter a bateria no
domínio de uma mulher, a linda Larissa Conforto, já é incrível. “Bailarina”
deve estar na playlist de todo fã de música independente”.
Let: “A
intensidade da Ventre me arrebatou de primeira. O peso se mistura com uma
suavidade doce de letras que passeiam por sentimentos, por vezes viscerais”.
Tópaz
Gabi: "Não
sei como só conheci a Tópaz esse ano. Mas me apaixonei pelas músicas e letras
engraçadinhas. Não sai mais da minha playlist".
Iza
Gabi: "As
primeiras músicas que ouvi eram covers da Beyoncé. Que mulher, que voz! Iza
hipnotiza a gente. Artista pra ver e ouvir. “Quem Sabe Sou Eu" é o single
empoderador que não sai da cabeça".
Tássia Reis
Gabi: "Tássia
caminha entre o rapper e o soul. Com uma voz encantadora, preenche qualquer
lugar que chega. Lançou esse ano “Outra Esfera”, vale muito a pena ouvir. Minha
preferida é “Se Avexe Não”, impossível não ficar apaixonada".
Lineker
Let: “A
história pra ter conhecido o Lineker é um tanto quanto inusitada. Eu não sou
muito ligada à youtubers, mas resolvi ouvir uma playlist da Jout Jout - “No Brasil é Mais Gostoso”, uma reunião de faixas nacionais pra fazer amor. É tava
lá “Leite”. Mais tarde, “Gota Por Gota” virou de longe a minha preferida”.
Guido
Let: “Um
amigo de um amigo. Foi mais ou menos assim que eu fui parar em “Triste Cru”,
primeiro álbum de Guido. “Coragem” foi ouvido meio na indução, depois de gostar
tanto do trabalho de estreia, me forcei a conhecer mais. No entanto, foi
“Lavínia” que ganhou meu coração”.
Mahmundi
Let: “Sem
saber muito eu decidi dar um play. Um som meio Alpha FM que me interessou
justamente por ter caído no gosto de quem é mais jovem, mas remeter há décadas
passadas. A minha preferida é 'Desaguar'."
Johnny Hooker
Vic: “Com seu único disco,
lançado em 2015, me fez indicá-lo para todos os amigos. 'Eu Vou Fazer Uma
Macumba Pra Te Amarrar, Maldito!' é uma das minhas preferidas, que também
leva o nome do álbum. É brasileiro, é popular, é intenso. 'Você Ainda Pensa' tem que estar na sua playlist.”
Let: “Johnny
Hooker marcou meu adeus as playlists de rock. Fui parar num show,
aquelas coisas que fulano te chama e você acaba indo. Sai de lá estarrecida”.
Céu
Let: “Chega
a ser insulto dizer que conheci a Céu só em 2016, mas é verdade. ‘Tropix’ abriu
muitos caminhos para a cantora, dentre eles o do Grammy. Entre os sintetizadores
e balanços leves, eu encontrei uma suavidade arrebatadora. ‘Varanda Suspensa’ é
de longe minha preferida”.
Grande Grupo Viajante
Let: “O
resultado das minhas buscas por novos sons com ritmos bem brasileiros me trouxe O Grande Grupo Viajante. A banda de rua me instigou. Essa proximidade e
intimidade com o público me fez perceber a troca efetiva e sobre a
consequência disso nas faixas.”
Barro
Let: “Fui
apresentada ao Barro de forma despretensiosa. No inicio de 2016, eu seguia a
finco todas as postagens do Thiago Pethit, foi ali que surgiu 'Vai'. O sotaque
envolvente e a batida animada me ganhou. O lançamento de ‘Miocardio’ foi
aguardado com amor por mim e me surpreendeu em cada uma das faixas”.
Samuca e a Selva
Let: “Sabe
esse show do Johnny Hooker que eu fui parar sem querer? Quem esquentou o
público foi Samuca e a Selva. Lembro de chegar bem hora de ‘Pobre do Bento’,
não era só a batida, era a energia contagiante que exalavam do palco. Foi amor
a primeira vista”.
Francisco El Hombre
Let: “A
banda já estava na playlist dos meus amigos há muito tempo, mas eu precisei de um
empurrãozinho. ‘SOLTASBRUXAS’ era o que faltava pra me prender de vez. Eu
sempre tive um gosto particular por bandas que cantam em português, acho que a
mudança na língua neste novo trabalho me ajudou a adicionar na playlist”.
Madimboo
Let: “Havia
uma ligação direta entre eles e o que eu andava ouvindo, mas eu fui
surpreendida pela playlist aleatória do YouTube que colocou pra tocar
‘Caetano Veloso’. Uma MPB com tanto suingue que eu não levei mais de 30 segundos pra
notar que o que eu estava ouvindo ia virar uma das minhas músicas preferidas do ano”.
Baiana System
Let: “É
um daqueles absurdos de dizer que só conheci esse ano, mas me lamentei por não
ter ouvido antes quando as batidas entraram no meu coração. Me remete à uma
alegria e um clima tropical delicioso”.
As Bahias e a Cozinha Mineira
Let: “Com
originalidade, transexuais espantam seus males cantando. Contra o machismo e
homofobia em uma mistura de ritmos descaradamente brasileiros, As Bahias
impressionam também pela voz potente”.
Aýmoreco
Let: “Uma mescla do tecnobrega do Pará com versos cantados em
espanhol em algumas faixas. Clima de trilha sonora de cinema, sensualidade e a
regionalidade do norte do país. Aýmoreco apresentou uma nova face de Chay
Suede, dessa vez desprendido do universo teen e mostrando um projeto maduro”.
Urbanú
Let: “Quem
me apresentou o projeto dançante de Victor Hugo foi o Facebook. A produção de
alguns vídeos da banda em estúdio me chamou atenção. ‘Energyzer’ me fez abrir a
página da Urbanú incontáveis vezes”.
Xóõ
Let: “Uma
coisa leva a outra, Xóõ tem uma ligação direta com Ventre que com certeza está
na lista das minhas bandas favoritas. Ao ouvir o disco, o sentimento de que era
uma coisa conceitual foi imediata. É necessário digerir as faixas e achei
inusitado. ‘Eu te amo’ é minha favorita”.
Silva
Vic: “A
MPB alternativa de Silva caminha entre a música popular e um pop tímido. Não é
de hoje que ele está na estrada, inclusive, lançou “Júpiter” em 2015 e não me
apeguei. Mas, acertou em cheio no especial “Silva canta Marisa”, lançado
em novembro, que mostra toda sua potencialidade e interpretação em canções
marcantes como “Beija Eu”, “Ainda Lembro” e “Eu Sei (Na Mira)”, estou apaixonada
no repeat desse disco, que me apresentou o brilho de Silva e as memórias afetivas que sempre tive de Marisa Monte”
Clarice Falcão
Vic: “A
linha cômica de Clarice ou encanta ou faz odiar. “Monomania”, seu primeiro
disco, pode ser escutado e passar despercebido, porque é leve. Mas a artista
acertou em cheio no empoderamento de “Problema Meu” que, ainda com pegada
cômica, a coloca em primeiro lugar no discurso. “Banho de Piscina” e
“Vagabunda” são os pontos mais altos do disco”.
Fabio Brazza
Vic: “Nem
rap nem samba nem pagode são meus gêneros favoritos. Mas juntos conversam muito mais do
que podemos imaginar. Brazza têm referências marcantes, como a dupla Caju e
Castanha, mas é moderno e objetivo com uma sonoridade que te faz dançar e refletir.
Tudo ao mesmo tempo. “Tupi or not Tupi”, mais atual trabalho, traz a
brasilidade do popular que já estava fazendo falta”.
Fizemos a mesma playlist no Spotify com todas as faixas que citamos pra ficar mais fácil de você ouvir e reouvir por aí!
E você, tem alguma indicação para esse ano? Comente! Compartilhe!
0 comentários