2017 ano novo

Ano novo, playlist nova!

07:38Sonora

A equipe SONORA se inspirou no que conheceu no Ășltimo ano para recomendar uma playlist de peso ao ano que acabou de chegar. Cada uma preparou uma lista detalhada, com motivos para mĂșsicas preferidas e juntamos tudo aqui! Chega mais que a seleção caminha entre todos os ritmos e com certeza vai te fazer relembrar aquela banda que ficou pra trĂĄs ou descobrir um novo nome incrĂ­vel para 2017. VEM!

(Ilustração: Christripes para MTV Italian\ behance.com)

Medulla

Vic: â€œTenho nas minhas preferidas hĂĄ uns trĂȘs anos. Com o disco 'Deus e o Átomo', com certeza esse ano o pĂșblico mais mainstream pode esperar ouvir o nome deles por aĂ­. 'Abraço' Ă© minha faixa favorita e recomendada.” 

Let: "Conheci Medulla em ‘MVMT’ (2014). O lançamento do disco mais recente mostrou um novo lado, mas ainda trouxe referĂȘncia dos discos antigos. A minha preferida Ă© ‘Travesseiro Azul’."

Gabi: "Quando ouvi as mĂșsicas novas me apaixonei completamente, adoro o fato deles terem muita influĂȘncia do rap e misturar isso com o rock. Medulla nĂŁo saiu da minha playlist." 



Alarmes

Let: â€œAlarmes entrou pra minha playlist no começo de 2015. Com o lançamento do disco 'Em Branco', que aconteceu em março, virou indicação sempre."

Gabi: "Conheci  por indicação da LetĂ­cia e fiquei viciada na mĂșsica 'Mas NĂŁo Sei'. Uma das metas de 2017 Ă© ouvir Alarmes mais afundo".



Liniker

Vic: â€œEstourou ano passado com poucas mĂșsicas disponĂ­veis e acabou lançando, com os Caramellows, o “Remonta”, primeiro disco da carreira. A pegada soul nĂŁo Ă© o que mais escuto, mas me apaixonei pela faixa “Sem Nome, Mas Com Endereço”, vale ouvir”. 



Braza

Let: â€œPassei anos tendo uma certa resistĂȘncia ao Forfun, sem muitas explicaçÔes, apenas gosto mesmo. Mas Braza me abriu portas pra um ritmo envolvente que eu ainda nĂŁo conhecia”. 

Gabi: "Sempre fui fĂŁ de Forfun, ouço a banda desde 2004. EntĂŁo veio o Braza, e jĂĄ amei de cara. Essa nova fase sĂł mostrou a banda muito mais segura do caminho que seguir. O som estĂĄ incrĂ­vel". 



Jaloo

Let: â€œEu decidi renovar meu gosto musical dentro das coisas nacionais no Ășltimo ano. Fiquei presa pelo rock por um bom tempo, entĂŁo fui pesquisar...Foi aĂ­ que encontrei o Jaloo".



Ventre

Vic: â€œConheci bem no começo do ano, fui a um show antes de ouvir o disco inteiro. Tudo se mistura e nem parece que sĂŁo apenas trĂȘs artistas no palco. Ter a bateria no domĂ­nio de uma mulher, a linda Larissa Conforto, jĂĄ Ă© incrĂ­vel. “Bailarina” deve estar na playlist de todo fĂŁ de mĂșsica independente”. 

Let: â€œA intensidade da Ventre me arrebatou de primeira. O peso se mistura com uma suavidade doce de letras que passeiam por sentimentos, por vezes viscerais”.




TĂłpaz

Gabi: "NĂŁo sei como sĂł conheci a TĂłpaz esse ano. Mas me apaixonei pelas mĂșsicas e letras engraçadinhas. NĂŁo sai mais da minha playlist". 



Iza

Gabi: "As primeiras mĂșsicas que ouvi eram covers da BeyoncĂ©. Que mulher, que voz! Iza hipnotiza a gente. Artista pra ver e ouvir. “Quem Sabe Sou Eu" Ă© o single empoderador que nĂŁo sai da cabeça".  



TĂĄssia Reis

Gabi: "TĂĄssia caminha entre o rapper e o soul. Com uma voz encantadora, preenche qualquer lugar que chega. Lançou esse ano “Outra Esfera”, vale muito a pena ouvir. Minha preferida Ă© “Se Avexe NĂŁo”, impossĂ­vel nĂŁo ficar apaixonada". 



Lineker

Let: â€œA histĂłria pra ter conhecido o Lineker Ă© um tanto quanto inusitada. Eu nĂŁo sou muito ligada Ă  youtubers, mas resolvi ouvir uma playlist da Jout Jout - “No Brasil Ă© Mais Gostoso”, uma reuniĂŁo de faixas nacionais pra fazer amor. É tava lĂĄ “Leite”. Mais tarde, “Gota Por Gota” virou de longe a minha preferida”. 



Guido

Let: â€œUm amigo de um amigo. Foi mais ou menos assim que eu fui parar em “Triste Cru”, primeiro ĂĄlbum de Guido. “Coragem” foi ouvido meio na indução, depois de gostar tanto do trabalho de estreia, me forcei a conhecer mais. No entanto, foi “LavĂ­nia” que ganhou meu coração”. 



Mahmundi

Let: â€œSem saber muito eu decidi dar um play. Um som meio Alpha FM que me interessou justamente por ter caĂ­do no gosto de quem Ă© mais jovem, mas remeter hĂĄ dĂ©cadas passadas. A minha preferida Ă© 'Desaguar'." 



Johnny Hooker

Vic: â€œCom seu Ășnico disco, lançado em 2015, me fez indicĂĄ-lo para todos os amigos. 'Eu Vou Fazer Uma Macumba Pra Te Amarrar, Maldito!' Ă© uma das minhas preferidas, que tambĂ©m leva o nome do ĂĄlbum. É brasileiro, Ă© popular, Ă© intenso. 'VocĂȘ Ainda Pensa' tem que estar na sua playlist.” 

Let: â€œJohnny Hooker marcou meu adeus as playlists de rock. Fui parar num show, aquelas coisas que fulano te chama e vocĂȘ acaba indo. Sai de lĂĄ estarrecida”. 



CĂ©u

Let: â€œChega a ser insulto dizer que conheci a CĂ©u sĂł em 2016, mas Ă© verdade. ‘Tropix’ abriu muitos caminhos para a cantora, dentre eles o do Grammy. Entre os sintetizadores e balanços leves, eu encontrei uma suavidade arrebatadora. ‘Varanda Suspensa’ Ă© de longe minha preferida”. 



Grande Grupo Viajante

Let: â€œO resultado das minhas buscas por novos sons com ritmos bem brasileiros me trouxe O Grande Grupo Viajante. A banda de rua me instigou. Essa proximidade e intimidade com o pĂșblico me fez perceber a troca efetiva e sobre a consequĂȘncia disso nas faixas.” 



Barro

Let: â€œFui apresentada ao Barro de forma despretensiosa. No inicio de 2016, eu seguia a finco todas as postagens do Thiago Pethit, foi ali que surgiu 'Vai'. O sotaque envolvente e a batida animada me ganhou. O lançamento de ‘Miocardio’ foi aguardado com amor por mim e me surpreendeu em cada uma das faixas”. 



Samuca e a Selva

Let: â€œSabe esse show do Johnny Hooker que eu fui parar sem querer? Quem esquentou o pĂșblico foi Samuca e a Selva. Lembro de chegar bem hora de ‘Pobre do Bento’, nĂŁo era sĂł a batida, era a energia contagiante que exalavam do palco. Foi amor a primeira vista”. 



Francisco El Hombre

Let: â€œA banda jĂĄ estava na playlist dos meus amigos hĂĄ muito tempo, mas eu precisei de um empurrĂŁozinho. ‘SOLTASBRUXAS’ era o que faltava pra me prender de vez. Eu sempre tive um gosto particular por bandas que cantam em portuguĂȘs, acho que a mudança na lĂ­ngua neste novo trabalho me ajudou a adicionar na playlist”. 



Madimboo

Let: â€œHavia uma ligação direta entre eles e o que eu andava ouvindo, mas eu fui surpreendida pela playlist aleatĂłria do YouTube que colocou pra tocar ‘Caetano Veloso’. Uma MPB com tanto suingue que eu nĂŁo levei mais de 30 segundos pra notar que o que eu estava ouvindo ia virar uma das minhas mĂșsicas preferidas do ano”.



Baiana System

Let: â€œĂ‰ um daqueles absurdos de dizer que sĂł conheci esse ano, mas me lamentei por nĂŁo ter ouvido antes quando as batidas entraram no meu coração. Me remete Ă  uma alegria e um clima tropical delicioso”. 



As Bahias e a Cozinha Mineira

Let: â€œCom originalidade, transexuais espantam seus males cantando. Contra o machismo e homofobia em uma mistura de ritmos descaradamente brasileiros, As Bahias impressionam tambĂ©m pela voz potente”.



AĂœmoreco

Let: â€œUma mescla do tecnobrega do ParĂĄ com versos cantados em espanhol em algumas faixas. Clima de trilha sonora de cinema, sensualidade e a regionalidade do norte do paĂ­s. AĂœmoreco apresentou uma nova face de Chay Suede, dessa vez desprendido do universo teen e mostrando um projeto maduro”. 



UrbanĂș

Let: â€œQuem me apresentou o projeto dançante de Victor Hugo foi o Facebook. A produção de alguns vĂ­deos da banda em estĂșdio me chamou atenção. ‘Energyzer’ me fez abrir a pĂĄgina da UrbanĂș incontĂĄveis vezes”. 



XóÔ

Let: â€œUma coisa leva a outra, XóÔ tem uma ligação direta com Ventre que com certeza estĂĄ na lista das minhas bandas favoritas. Ao ouvir o disco, o sentimento de que era uma coisa conceitual foi imediata. É necessĂĄrio digerir as faixas e achei inusitado. ‘Eu te amo’ Ă© minha favorita”. 



Silva

Vic: â€œA MPB alternativa de Silva caminha entre a mĂșsica popular e um pop tĂ­mido. NĂŁo Ă© de hoje que ele estĂĄ na estrada, inclusive, lançou “JĂșpiter” em 2015 e nĂŁo me apeguei. Mas, acertou em cheio no especial “Silva canta Marisa”, lançado em novembro, que mostra toda sua potencialidade e interpretação em cançÔes marcantes como “Beija Eu”, “Ainda Lembro” e “Eu Sei (Na Mira)”, estou apaixonada no repeat desse disco, que me apresentou o brilho de Silva e as memĂłrias afetivas que sempre tive de Marisa Monte” 



Clarice FalcĂŁo

Vic: â€œA linha cĂŽmica de Clarice ou encanta ou faz odiar. “Monomania”, seu primeiro disco, pode ser escutado e passar despercebido, porque Ă© leve. Mas a artista acertou em cheio no empoderamento de “Problema Meu” que, ainda com pegada cĂŽmica, a coloca em primeiro lugar no discurso. “Banho de Piscina” e “Vagabunda” sĂŁo os pontos mais altos do disco”. 



Fabio Brazza

Vic: â€œNem rap nem samba nem pagode sĂŁo meus gĂȘneros favoritos. Mas juntos conversam muito mais do que podemos imaginar. Brazza tĂȘm referĂȘncias marcantes, como a dupla Caju e Castanha, mas Ă© moderno e objetivo com uma sonoridade que te faz dançar e refletir. Tudo ao mesmo tempo. “Tupi or not Tupi”, mais atual trabalho, traz a brasilidade do popular que jĂĄ estava fazendo falta”. 



Fizemos a mesma playlist no Spotify com todas as faixas que citamos pra ficar mais fĂĄcil de vocĂȘ ouvir e reouvir por aĂ­! 



E vocĂȘ, tem alguma indicação para esse ano? Comente! Compartilhe! 



You Might Also Like

0 comentĂĄrios

FormulĂĄrio de contato