A gente sabe, muitos
lançamentos, pouco tempo. Por isso selecionamos três bandas que acabaram de
lançar clipe e têm muito oferecer. Conheça Médicos de Cuba, Souto e Circo
Litoral
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Foto: Beatrice Sala e Alessandro Bigi/ Behance |
A banda paranaense Médicos de Cuba acaba de lançar o videoclipe da faixa “Não Deixe Acabar a Gasolina”. O roteiro, proposto pelo vocalista Wagner
Prochno e outros integrantes da banda, foi pensado para muita, mas muita ação e
tem direito a um carro em chamas e policiais de mentira.
As filmagens acontecerem entre Curitiba
e Araucária, cidades do Paraná. “Achamos importante dizer que nós fazemos
escolhas sabendo o quanto elas são nocivas, perigosas ou autodestrutivas.
Estamos sempre conscientes do que vai acontecer, mesmo que a gente não queira
admitir. Nessa produção falamos exatamente sobre isso. Sobre motivações
questionáveis. O alerta fica pra parte em que, depois de uma grande celebração,
a conta chega e deve ser paga”, ressaltam.
Souto, de Salvador, tem novidade. O clipe da “Morena da Barra” foi dirigido e roteirizado por Luan Andrade, da produtora Bulb, em parceria com os
próprios integrantes do trio.
O single, produzido por Marcelo Seko do Baiana System, é em um retrato sobre amor, companheirismo e
realização. “Quando estamos apaixonados, não tem jeito, rola aquela entrega de
corpo e alma, sabe? A gente quis que esse som fosse um pouco desse momento. A
busca pela plenitude do ser. A vontade de conhecer infinitas paisagens ao lado
de quem amamos”, comentam.
Carregada de questões mundanas e a constante busca pelo autoconhecimento, a Circo Litoral, após lançar o álbum de estreia intitulado “Além do Mar”, resolveu dar uma representação visual para a música-título deste trabalho que tem produção assinada por Thiago Ribeiro (Toco y me voy) e Dieguito Reis (Vivendo do Ócio).
Com influências da nova cena que mescla rap com música popular brasileira, a faixa aposta em referências como Skank, Banda do Mar e Natiruts.
No clipe, dirigido
por Mário Neto, há uma metáfora que
compara o mar com experiências já vividas, mostrando que,
depois de muito navegar, o verdadeiro “eu” é, enfim, encontrado.
“Para esse material pensamos justamente
na transição de um mundo caótico, pautado pela rotina e pela padronização, para
um mundo interno de autodescoberta, figurado pela ideia de mergulho nas águas
do oceano que contornam o local onde a banda nasceu”.
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